domingo, 26 de dezembro de 2010

Farofa de Cream Crack

  

  Este post é uma dica da minha esposa Juliana, para quem deseja uma farofa fácil e diferente, temos a Farofa de Biscoito Cream Crack:

  Ingredientes:

 -1/2 pacote de biscoito Cream Crack
-2 colheres de manteiga
-1 colher de azeite
-1 cebola bem picadinha
-3 colheres cheia de milho verde
-2 colheres de azeitona
-2 colheres de bacon picadinho
-50g de queijo ralado de pacote
-1 colher de salsa e cebolinha bem picadinha(opcional)


Modo de fazer:

Bata no liquidificador o biscoito e reserve. Em uma frigideira ponha a margarina, o azeite, a cebola picadinha e o
bacon para dourar. Ponha o milho, a azeitona e a farinha do
biscoito, misture bem, ponha o queijo ralado e se quiser a
salsa e cebolinha picadinha.


  Por Célia Regina Tavares Caldas

sábado, 25 de dezembro de 2010

Gastronomia, direito humano.

O fundador do movimento internacional slow food sustenta: buscar uma alimentação prazerosa e em equilíbrio com a natureza é uma atitude política. O problema é que a velha tradição militante ainda despreza a complexidade e beleza do ato de comer
Minha tese é simples: a gastronomia pertence ao domínio das ciências, da política e da cultura. Contrariamente ao que se acredita, ela pode constituir uma ferramenta política de afirmação das identidades culturais e um projeto virtuoso de confronto com a globalização em curso.
Porque não há nada de mau em apreciar os prazeres da boca, base fundamental do saber gastronômico e elemento essencial da qualidade de vida. O movimento Slow Food foi criado “pela defesa e pelo o direito ao prazer de se alimentar-se. Alguns militantes, freqüentemente os de esquerda, ficam chocados com tais afirmações, que eles associam à “decadência burguesa” ou ao “epicurismo degenerado”. Alguns esclarecimentos são, portanto, necessários.
Primeiro, quando falamos de gastronomia, não há apenas o prazer. Segundo seu principal teórico, Jean-Antelme Brillat-Savarin (1755-1826), autor de La Physiologie du Goût (1826), a gastronomia é o “conhecimento racional de tudo o que é relativo ao homem enquanto ser que se nutre”. A partir desta simples definição, com um pequeno esforço intelectual, podemos compreender que a gastronomia reposiciona a nutrição no centro de interesse de todos.
Brillat-Savarin queria, recorrendo às causas e efeitos, fazer da arte culinária uma ciência exata. Ele se dedicou a uma análise bastante criteriosa do mecanismo do gosto. Analisou a magreza e a obesidade, a influência da dieta sobre o sono, a juventude, o envelhecimento e a morte.

Um saber interdisciplinar

A gastronomia nos conduz a um saber interdisciplinar e complexo. Interessar-se por “tudo aquilo que é relativo ao homem enquanto ser que se nutre” exige conhecimentos nos domínios da antropologia, da sociologia, da economia, a química, a agricultura, a ecologia, a medicina, os saberes tradicionais e as tecnologias modernas.
Tal corpus científico amplia enormemente o papel reservado aos gastrônomos. Ao mesmo tempo, aumenta o círculo de pessoas que deveriam estudá-lo para melhor governar, melhor confrontar os problemas atuais ou, ainda mais simplesmente, melhor compreender nosso mundo. Como defende Wendell Berry, o poeta-camponês do Kentucky, “comer é um ato agrícola”.
Não por acaso que, o movimento altermundialista teve, desde as manifestações de Seattle, contra a Organização Mundial do Comércio (OMC) participação decisiva dos camponeses, e alguns de seus expoentes mais conhecidos (José Bové, Rafael Alegría, Evo Morales etc.) vêm do mundo rural. Também não é por acaso que a qualidade da alimentação industrializada suscita, em várias cidades, uma grande preocupação. E não é à toa que, segundo o relatório das Nações Unidas, Millenium Ecosystem Assestement (2005), a maioria dos problemas ambientais são conseqüência dos métodos aberrantes de produção de alimentos.
Mais da metade da população mundial vive ainda em zonas rurais. Se somarmos a eles as pessoas que cuidam da produção ou da elaboração da alimentação nas zonas urbanas, podemos nos arriscar a dizer que a maioria dos habitantes da Terra estão envolvidos no setor da alimentação. Infelizmente, a maioria das técnicas utilizadas não são sustentáveis. O desperdício é enorme, devido aos métodos intensivos e produtivistas, que consomem mais recursos do que produzem.
Em alguns países desenvolvidos, os agricultores e operários das fábricas de alimentos representam apenas 2% da população ativa. Tudo foi industrializado. Fabrica-se em série uma alimentação sem sabor, padronizada, anti-ecológica e freqüentemente perigosa para a saúde pública (vários escândalos o provam, entre os quais o da “vaca louca”).

Pesquisar o bom produto, não o que vende mais

O futuro estará garantido apenas para homens e mulheres que produzam a comida por meio de técnicas compatíveis com os ritmos do planeta, revalorizando as técnicas antigas, respeitando a biodiversidade e as tradições gastronômicas estritamente ligadas à cultura e à economia de cada lugar do mundo. A ciência gastronômica – com seu conhecimento, seu respeito pela qualidade de vida e as diferenças culturais – deveria voltar-se a domínios compatíveis com as novas exigências ecológicas.
Colocar a ciência do prazer alimentar ao serviço de uma natureza preservada conduzirá o homem à produção da melhor alimentação possível. É uma aspiração tão legítima quanto natural. Mas não é levada em conta. Criamos uma produção que não pesquisa mais o bom produto, mas o mais comercializável. As características organolépticas dos alimentos foram degradadas, a variedade e a biodiversidade foram reduzidas. Emporcalhamos tudo, matando o solo, poluindo o ar, recorrendo demais aos transportes poluentes. Em lugar de acabar com o drama da fome no mundo, instalamos um sistema global desrespeitoso do trabalho de milhares de pessoas e socialmente criminoso.
Restabelecer os critérios de uma agricultura camponesa, a mais local possível, sazonal, natural, tradicional, constitui o começo de uma solução. Os seres humanos certamente devem nutrir-se, mas não às custas do equilíbrio do planeta. O gastrônomo e o consumidor não podem mais ignorar: mesmo que isso pareça engraçado, a escolha do que comemos orienta o mundo.
O movimento Slow Food baseou suas convicções na filosofia e abriu caminho para a construção de uma nova gastronomia. Propôs um programa de reeducação alimentar do gosto, com novos métodos, adaptados a todas as idades, na escola e no lazer. Organizou manifestações internacionais como o Salão do Gosto [1] de Turim, que luta contra a uniformização da alimentação e apresenta produtores de qualidade. Elaborou cerca de 300 projetos particulares de proteção à biodiversidade e às antigas tradições de produção pelo mundo. Contribuiu, em 2004, na criação da primeira Universidade das Ciências Gastronômicas, situada em Pollenzo e Colorno, na Itália.
Esta nova concepção da gastronomia não é apenas uma idéia. Tornou-se um movimento social, que se associa ao protesto universal contra todas as formas de uniformização induzidas pela globalização e participa de todas as “reivindicações verdes” em prol de um meio-ambiente e uma ecologia preservados.
O verdadeiro motor do movimento são os quase 100 mil adeptos da Slow Food ligados aos produtores, camponeses, artesãos e pescadores que partilham dessas idéias e que trabalham e trocam conhecimentos por um futuro melhor.

Parte de uma nova cultura política

Muitos militantes políticos continuam até agora insensíveis aos conceitos da nova gastronomia. Exceto em eventos como o Fórum Social Mundial, onde os camponeses desempenham um papel crucial, a política em geral insiste em ignorar a complexidade do ato de comer. No entanto, por trás de cada alimento tradicional, saboroso e ecologicamente sustentável, há séculos de saber, de inteligência e de criatividade. Por que correr o risco de apagar tudo isso em nome do produtivismo?
Felizmente, a esperança vem das campanhas. Essa foi a razão da criação da “Terra Madre – encontro mundial de comunidades de alimentação”, uma reunião que aconteceu pela primeira vez em Turim em outubro de 2004. Mais de 5 mil pessoas – entre camponeses, pescadores, nômades e artesãos – participaram, representando 1200 comunidades de alimentação de 130 países do mundo [2]. Uma nova reunião acontecerá de 24 a 26 de outubro de 2006, novamente em Turim.
As comunidades de alimentação são grupos de indivíduos que trabalham em conjunto para produzir comida boa, ecologicamente limpa e respeitosa da justiça social. Sem “militantismo” ou apoio sindical ou partidário: os trabalhadores, portadores de uma experiência de lutas quotidianas, cooperam para sobreviver. A maioria pagou sua própria viagem, e o Slow Food garantiu a hospedagem dos “intelectuais da terra”, que dão um senso novo à produção de comida. Sua reivindicação é extremamente política uma vez que ela remete ao mesmo tempo à dignidade, ao direito à soberania alimentar, e à liberdade de fazer seu próprio trabalho.
O projeto, para outubro de 2006, é de reafirmar estes objetivos. Os “intelectuais da terra” se reunirão com chefs de cozinha, homens e mulheres vindos dos quatro cantos do mundo, decididos a adotar produtos das comunidades de alimentação. Professores e universidades que tratam de assuntos ligados à alimentação, à revalorização dos saberes ancestrais, estarão amplamente representados, numa perspectiva de diálogo com os conhecimentos científicos modernos. A finalidade é valorizar todos os conhecimentos gastronômicos, no seu sentido mais amplo.
Uma vasta rede de produtores, pesquisadores, comerciantes, chefs de cozinha, camponeses e consumidores está prestes a nascer, graças a esta nova gastronomia, que concebe o ato de se alimentar como parte da produção. O consumidor torna-se um co-produtor. Porque de sua exigência gastronômica depende a qualidade do produto camponês.
Com “Terra Madre 2006″, será criado um grupo transversal formado por “gastrônomos de um novo tipo”, vindos de grandes e pequenas comunidades de alimentação, que se situam à margem das organizações políticas tradicionais. Trata-se de uma democracia dos humildes, afirmando-se pela maneira pela qual se alimentam, e que também pensam que um novo desenvolvimento é possível.
Longe de continuar sendo uma prática elitista, a gastronomia pode tornar-se uma ciência mais democrática. Por que a possibilidade de nutrir-se com produtos de qualidade, o prazer de saborear uma boa comida e a defesa da soberania alimentar devem ser direitos de todos.
Tradução: Patrícia Andrade
pat.patricia@voila.fr
Le Monde Diplomatique Brasil

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vanessa da Mata - “Bolo de fubá da Vó Sinha”

A minha cantora preferida é também uma boa cozinheira. Ela ensina fazer o “Bolo de fubá da Vó Sinha”, que está no encarte de seu novo CD no programa de Ana Maria Braga.




Bolo da Vó Sinha

Ingredientes:

3 copos de fubá de milho
1 copo de farinha de trigo
1 copo de óleo de sua preferência
3 ovos
2 copos e ½ de açúcar
1 colher de fermento em pó
1 litro de leite em temperatura ambiente
½ garrafa de leite de côco
1 pacote de queijo parmesão ralado
1 pitada de sal

Modo de fazer:

Bata os ovos com o açúcar. Logo em seguida junte o trigo, o fubá de milho, o leite e o restante dos ingredientes.
Colocar em forma untada no forno pré aquecido a 180 graus.
Tirar quando estiver dourado.
Acrescentar canela!!
O bolo terá uma textura cremosa em cima e mais durinha embaixo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Restaurante Salamaleque - Saudades




Restaurante Arábia - São Paulo


A imagem diz tudo ! Pena não termos um restaurante árabe em Recife. Saudades do Salamaleque que ficava na Estrada do Arraial - ele tinha uma magia especial, durou dois anos, mas, deixou boas lembranças. Domingo era o dia da "carneirada", um prato festivo, feito para ser compartilhado. Essa iguaria era tudo de bom - a mais famosa da casa. Tínhamos as apresentações de dança do ventre, degustar os pratos no chão, acomodados nas belas almofadas e os garçons vestidos a caráter. Era um ponto de encontro dos apreciadores da cultura árabe e com muita alegria e confraternização. Parece que o Recife não está preparado para outras gastronomias internacionais específicas como as alemães, gregas, espanhóis, ao contrário das grandes metrópoles como São Paulo, Nova York e Londres. Vale ressaltar que temos os persistentes: o Burgogui (coreano); Chiwake (nipo-peruano) e o novo Nori Temakeria & Thai (tailandesa e japonesa). Sim a palavra Salamaleque para quem não conhece - significa: "que a paz esteja contigo" e pronuncia-se "assalaamualeik".



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Restaurante Mirante em Olinda

Se você deseja passar um sábado tomando uma cervejinha, um caldinho e apreciando a paisagem de Olinda e Recife - esse lugar é o Restaurante Mirante não há nenhum estabelecimento com visual tão deslumbrante como ele na cidade alta. O Mirante está localizado no Alto da Sé - poucas pessoas sabem de sua existência. Para mim e Jú um dos melhores pratos dele é a Cavala em posta frita. Quantas vezes fomos lá só para degustar essa iguaria e repor as nossas energias mentais e visuais, escutando um MPB. O local é simples, mas, vale a pena. Um charme extra e muito romântico pode ser apreciado nos dias de lua cheia com pequenos lampiões feitos de velas sobre as mesas.



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Foto tirada do Mirante em dia de Casamento na Catedral da Sé, esperamos até às 22:00 para noiva chegar.......que lua....e no último dia de férias....

A Velinha....




Peixinho Frito

Fotos de Gustavo Rios



Foto de Cíntia Rodrigues



VÍDEOS NO MIRANTE






sábado, 24 de julho de 2010

Restaurante Flor de Coco - Olinda










                                                        
 Fotos do site da Pousada do Amparo


Eu sou suspeito para falar do Flor de Coco, um dos meus locais preferidos em Olinda, o restaurante é um oasis em nossa vida agitada - poucas pessoas o conhece - no melhor espírito "Olinda Way of Life", um lugar chic sem ser ostensivo como diria Bruno Albertim do JC. Nós deveríamos ser turistas em nossa própria cidade o que não é tarefa fácil. Como não se encantar com uma paisagem pela qual se passa de carro ou de ônibus todos os dias sempre no auge do estresse ?
Manter o espírito do viajante, querer descobrir recantos inexplorados de seu lugar requer disciplina. Olinda Alta é mestra em surpreender turistas e locais. Por trás de suas portas centenárias e seus quintais bucólicos, escondem-se restaurantes divinos que ano a ano vem formando um pólo gastronômico de primeiríssima qualidade. O Flor do Coco, instalado na charmosa Pousada do Amparo, em Olinda. O restaurante têm atrativos de sobra para se estabelecer como uma das melhores da cidade: ambiente aconchegante, bom atendimento, cozinha impecável e uma vista deslumbrante do Recife. É daqueles lugares para se gastar horas compridas, apreciando a paisagem, curtindo um bom vinho e degustando as iguarias. O camarão flor do coco, preparado com leite de coco, água de coco, azeite de dendê e ervas finas, servido no coco verde. Vem guarnecido de batata e arroz de cenoura e ervilha. Serve duas pessoas. Sobremesa: mousse de cachaça ou sorvete de coco com baba de moça é uma maravilha....quantas vezes eu e minha esposa fomos lá só para tomar esse sorvete querido. Ainda vamos fazer esse sorvete em casa.


SORVETE DE COCO COM BABA DE MOÇA

“Olinda é só para os olhos, Não se apalpa, é só desejo. Ninguém diz: é lá que eu moro Diz somente: é lá que eu vejo.” (Carlos Pena Filho)







domingo, 30 de maio de 2010

RUBACÃO - SÍMBOLO DA CULINÁRIA PARAIBANA




Pernambuco tem o Bolo-de-Rolo, a Bahia o acarajé e a Paraíba seu rubacão - É um prato da gastronomia nordestina, de origem árabe, muito apreciado no sertão paraibano - o rubacão deslocou-se para o litoral, disputando espaço com outras comidas regionais. Prato único, e de alto teor calórico e proteíco pelos inúmeros ingredientes que o compõem, e que a cada estado do nordeste, sofre modificações, por acréscimo ou supressão de um ou mais ingredientes. Os árabes utilizavam a lentilha que no Brasil, foi substituída pelo feijão macássar ou feijão-verde, típico do sertão paraibano. Ele assim como a lentilha, “casou” bem com o arroz. Os ingredientes que não podem faltar, são: o queijo de coalho, nata, toucinho (bacon), carne de sol ou de charque, e é claro, o arroz da terra (arroz vermelho) e o feijão (que pode ser verde ou macássar). No Ceará é chamado de baião-de-dois, a difrença é que na Paraíba esta no uso da nata. O rubacão é um prato que deve ser servido assim que fica pronto. Ou seja, as pessoas esperam por ele, e não o contrário. O Rubacão também é conhecido como arribação, arribaçã, ou arrubacão, quando a carne bovina ou suína é trocada pela carne deste pássaro - arribação.


Uma mistura espontânea e perfeita em termos nutricionais. Essa é uma das maiores vantagens do baião-de-dois lembradas por Sônia Lucena, coordenadora da Câmara Temática de Nutrição e Saúde do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional). Lucena, que também é professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, destaca a origem do prato, criado a partir das "dificuldades das pessoas do sertão no período da seca", para explicar o valor nutritivo.
"Quando o arroz é misturado ao feijão, é encontrada uma proteína de excelente qualidade, como é o caso da animal. é um dos alimentos mais perfeitos em termos de misturas protéicas vegetais."
É preciso ter cuidado com o queijo de coalho, no entanto, segundo a nutricionista Mônica Bieler. "Com arroz e feijão é possível reunir uma oferta protéica boa. O queijo de coalho também tem muita proteína. O problema dele é que tem bastante cálcio, que pode competir com o ferro do feijão e dificultar a absorção do ferro", explica. Para ela, o baião perfeito tem arroz, muito feijão, bastante cheiro verde e apenas um leve toque de queijo. (IML)

Fonte:
Folha de São Paulo


Receita:
  • 2 xícaras (chá) de feijão de verde
  • 3 xícaras (chá) de arroz da terra (arroz vermelho)
  • 150 g de charque ou carne de sol
  • 150 gde toucinho (bacon)
  • 150 g de queijo coalho
  • 1/2 xícara (chá) de nata
  • 1/2 xícara (chá) de manteiga da terra ou de garrafa
  • 1 Cebola roxa picada
  • 4 Dentes alho picados
  • Molho de cebolinha e coentro
Rende 04 porções.

VEJA O VÍDEO DE COMO FAZER O RUBACÃO



Baião-de-Dois
"Capitão, que moda é essa
Deixa a tripa e a cuié
Home não vai pra cozinha
Que é lugar só de mulé
Vô juntar feijão de corda
Numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala
Que hoje tem baião-de-dois
Ai, ai, ai
Ó baião que bom tu sois
Se o baião é bom sozinho
Que dirá baião de dois".
(Música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, escrita na década de 50)

Propaganda do Rubacão em Restaurante de João Pessoa - PB

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Camarote Pousada do Amparo - CARNAVAL 2010

 

 

 

 CAMAROTE CARNAVAL 2010

Camarote Pousada do Amparo - CARNAVAL 2010

Viva o Carnaval de Olinda por um dia, com serviços de qualidade, segurança e conforto.
 
Serviços exclusivo para apenas 50 pessoas. Um camarote exclusivo para você, seus amigos e sua família. Utilizando a área social da Pousada do Amparo, que conta com um belo jardim, piscina, terraço, ambiente para relax, banheiros e um lugar especial com vista para o a Rua do Amparo, onde se concentram blocos e agremiações do carnaval de Olinda.
 
No pacote consta:
ü       Alimentação (mesa de frios e queijos, almoço com pratos quentes e sobremesa);
ü       Bebidas (Caipirinha, batidas tropicais, água, refrigerante, cerveja e Whisky 8 anos);
ü       Massagem (agendada na chegada à pousada);
ü       Espaço para relaxamento;
ü       Camarote para apreciar com comodidade a passagem dos blocos e bonecos gigantes;
ü       Toilletes;
ü       Pulseiras para entrada e saída da pousada;
ü       Seguranças
 
Obs.: O horário do camarote é de 10h30 as 18h30, nos dias 14,15 e 16 de fevereiro (domingo, segunda e terça).
 
O valor do pacote (por dia) é de:
  • R$ 200,00 ( um dia)
  • R$ 150,00 (a partir de dois dias)
Informações:
Pousada do Amparo – (81) 3439-1749 / (81) 3429-6889
Tainah Dantas – (81)9283-4474
Angela Castelo Branco – (81) 8694-2843

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

3ª edição do bloco “Eu só como na rua”



Bloco é formado por Chefs de cozinha, donos de bares e restaurantes, estudantes e amantes da gastronomia
O Carnaval já chegou no Recife, a capital do frevo. Nestes dias que antecedem  a folia de momo, vários grupos saem às ruas com o ritmo no pé. Com o setor gastronômico não poderia ser diferente. Assim, há três anos, surgiu bloco “Eu só como na rua”, que conta com  chefs de cozinha, donos de bares e restaurantes, estudantes e professores da área gastronomia e os amantes da gastronomia em geral. O bloco sai na próxima segunda-feira (08), a partir das 18h.
A organização é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes seccional Pernambuco (Abrasel-PE), com o apoio da Engenho Comunicação & Marketing.

A concentração será na Arena  Gastronômica do Carnaval, instalada na Central de Serviços do Carnaval Multicultural do Recife – Marco Zero. O bloco será animado por uma orquestra que entoará os mais autênticos frevos pernambucanos. O bloco – o primeiro gourmet do Brasil – sai do Marco Zero e percorre as ruas do Recife Antigo.

O bloco marca a confraternização carnavalesca de um dos setores que mais cresce no Recife, que é o 1º Pólo Gastronômico do Norte e Nordeste e o terceiro do país. “O carnaval é muito forte em nossa cultura e o setor gastronômico não poderia ficar de fora”, diz o diretor-executivo da Abrasel – PE , Valter Jarocki.

Arena Gastronômica – A presença da Abrasel- PE , no entanto, não para por aí. Outra ação do que merece destaque é a Arena Gastronômica. Trata-se de uma ação da Prefeitura da Cidade do Recife, sob coordenação da Abrasel- PE , na qual nove restaurantes da cidade estarão oferecendo refeições de qualidade e com segurança para os foliões, sem sair do foco da festa. A Arena Gastronômica vai funcionar a partir do dia 05 de fevereiro até o dia 16, terça-feira gorda de carnaval.

Serviço:
Bloco Eu só como na rua
Quando: Segunda-feira, 08, às 18h.
Concentração: Arena Gastronômica, localizada na Central de Serviços do Carnaval Multicultural do Recife – Marco Zero.
Valor: As camisas do bloco custam R$ 10 e estão à venda na Abrasel-Pe.
Informações: (81) 34657570

Com informações da Assessoria

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Restaurante do Mano - Maragogi - Alagoas











Foto de Carolina do Blog: passe-ando

Restaurante do Mano - Indicado pelo Guia Quatro Rodas. Muito bom ! A posta de dourado frito é famosa. O camarão ao alho e óleo atrai gente de muito longe. A lagosta grelhada também faz sucesso. Sem contar a famosa peixada, servida com pirão de peixe ou de camarão. No restaurante também se pode comprar artesanato local e os famosos biscoitos de bolo de goma fabricados alí mesmo em São Bento, em Maragogi. O restaurante fica na Praia de São Bento - para quem vem de Maceió, ao sul, é a primeira praia, logo após a ponte sobre o Rio Salgado que separa Maragogi de Japaratinga. É uma bucólica aldeia de pescadores cuja tranquilidade é a principal característica.

Horário de funcionamento: Segunda a domingo das 8h às 21h
Cartões de Créditos: não aceitam
Endereço: Simão Ribeiro, 18, Praia de São Bento – Maragogi/AL
Preço médio: entre 20 e 25 reais, por pessoa.
Telefone (82) 3296 7106

Referência no Mapa nº 30 - Clique no Mapa para ver em tamanho grande.





domingo, 31 de janeiro de 2010

COZINHA PERNAMBUCANA - LIVROS

História dos Sabores Pernambucanos

 

Clássico pernambucano 

Publicado em 23.08.2009

Bruno Albertim
balbertim@jc.com.br
São 360 enormes páginas, capa dura, ricamente ilustradas: a concretização de pelo menos 20 anos de pesquisa gulosa e incansável. Com a publicação, pelo Sebrae e Fundação Gilberto Freyre, de seu História dos Sabores Pernambucanos, Maria Lecticia Monteiro Cavalcanti nos oferece mais que boa literatura e documentação gastronômicas. Não tenham dúvidas, daqui a umas gerações, terá ele próprio, o livro, valor de documento precioso sobre como a mesa de Pernambuco conta, fórmula por fórmula, ingrediente por ingrediente, a história e a formação de seu povo. História, antropologia, culinária e narrativa cativante unem-se aqui em cocção de grandes evocações.
Ainda que fosse apenas um compêndio de receitas – uma versão contemporânea dos velhos cadernos de receitas em que saberes tão caros foram preservados – o livro já teria um enorme valor documental. São mais de 200 fórmulas de cozinha investigadas, testadas e traduzidas para o entendimento corrente.
Cada uma das páginas parece gritar uma frase célebre de um pensador que lhe serve, confessadamente, de inspiração e pavimento intelectual. Dizia Gilberto Freyre: “Quando uma grande receita está ameaçada, não é apenas um prato que corre risco. É toda uma maneira de estar no mundo”. Mas o livro não é apenas (e grandemente) isso.
Lecticia tem o grande fôlego de pesquisadora para transformar seu conhecimento orgânico sobre a cozinha pernambucana em historiografia maiúscula. Aqui vamos ampliando a grande angular para entender como e porque comemos o que nos vem à mesa. “Os sabores pernambucanos foram se firmando aos poucos. Do especial relacionamento com o meio ambiente. E, sobretudo, do fino equilíbrio entre nossas três principais cozinhas – a indígena, a portuguesa e a africana. Tudo na medida certa e com muita harmonia”, escreve ela, no capítulo em que discorre sobre as três principais heranças da cozinha pernambucana.
Em entrevista à jornalista Flávia de Gusmão, no Caderno C, Lecticia disse que o impulso inicial para a confecção do livro surgiu quando viu – heresia histórico-gustativa das maiores – um programa de TV sugerir o acréscimo de creme de leite ao sarapatel. Isso, para que ele se tornasse “refinado”. Talvez, ali, consciente ou instintivamente, a famosa frase de Gilberto tenha lhe motivado à ação.
Depois dos clássicos do próprio Freyre (Açúcar, lembrem, é da década de 1930), de Cascudo e outros grandes, Lecticia atualiza essa biobliografia e nos traz um já clássico para fazer companhia aos outros na estante. No final, faz justiça literária sobre a culinária de Pernambuco – uma cozinha sem a qual a própria culinária brasileira não teria existido. Foi, afinal, nos antigos engenhos de açúcar que o português se abriu a índios, africanos, enfim, aos próprios trópicos, para dar início à grande epopeia culinária nesta margem do Atlântico.
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RECIFE - GUIA PRATICO, HISTORICO E SENTIMENTAL DA COZINHA DE TRADIÇÃO

O livro do jornalista Bruno Albertim conta a história da cozinha de Pernambuco, de como ela se estabeleceu por meio do contato do colonizador português com os ingredientes e técnicas de índios e africanos. Maior produtor mundial de açúcar entre os séculos 16 e 17, a antiga capitania de Pernambuco viabilizou o projeto colonial português no Brasil. As cozinhas de seus engenhos foram os primeiros laboratórios do que viria a ser a culinária brasileira. Além disso, o livro lista e perfila os 30 restaurantes mais 'pernambucanos do Recife' e ensina, passo a passo, com fotografias, receitas clássicas de Pernambuco, como o cozido e a peixada pernambucana.

COMIDA & TRADIÇÃO


Uma finalidade da culinária é alimentar o homem. Dar Educação também. Alimentá-lo com o passado, com conhecimentos valiosos. Alimentá-lo para o futuro, com habilidades imprescindíveis. Alimentar o homem como um todo. Nutrir seu corpo, seus sentimentos, seus pensamentos. Alimentar para a ação, a emoção, a razão. As receitas de dona Nininha - nos trás a riqueza da culinária pernambucana e sua história. São 780 receitas de puro conhecimento, da mais tradicional cozinha pernambucana, organizadas segundo datas comemorativas, típicas da cultura do Estado. O manuê, doce à base de mandioca, aparece nas festas juninas; o aferventado de bacalhau, preparado com maxixe, compõe a mesa da Semana Santa; enquanto o bolo do diabo, com ameixas e vinho do Porto, é uma herança da "botada", festa da época dos engenhos de cana-de-açúcar que marcava o início da colheita. O prefácio é de Gilberto Freyre. Livro que dei de presente a minha mãe.

 COZINHA DE POBRE


» GASTRONOMIA
A rica cozinha pobre de Liêdo Maranhão
Publicado em 16.09.2009
Bruno Albertim
balbertim@jc.com.br
É preciso espichar bem um adjetivo ou um conceito para fazer Liêdo Maranhão caber nele. Antropólogo bissexto, colecionador guloso, compulsivo, dentista de formação, escultor, fotógrafo, escritor, o recifense convicto e praticante já fez de tudo na vida. Espécie de demiurgo dessa entidade coletiva, disforme e barulhenta que publicitários, políticos e, sobretudo, a classe média, ansiosa em se diferenciar, chama de povão, Liêdo tem dedicado mais da metade de seus 84 anos a registrar a memória e a sabedoria das ruas do Recife.
Hoje, o público tem oportunidade de trocar ideias com o autor e adquirir um de seus clássicos. A partir das 19h, no Bar Central, ele assina a segunda edição de Cozinha de pobre, um registro deliciosamente bem humorado de fórmulas culinárias feitas no improviso de quem se equilibra entre o orçamento e a fome. O termo é oportunidade mesmo: em edições limitadíssimas, sempre ignoradas pela grande indústria cultural, seus 12 livros até então publicados são preciosidades nos sebos da cidade, disputados por colecionadores ávidos pela picardia que lhe é característica. São apenas 300 exemplares impressos, tiragem que periga se esgotar hoje mesmo.
“Excluída das mesas abastadas, dos restaurantes, dos salões de chá, das confeitarias e dos cafés, a cozinha de pobre, sem preparações longas e custosas, sem folclore, sem estudos elitistas, é, muitas vezes, inventada na hora para matar a fome”, explica o autor de títulos como O povo, o sexo, a miséria ou o homem é sacana (1980).
É para ler e se deliciar, ainda que nada ali descrito vá ser efetivamente utilizado como peça de um manual prático de gastronomia. Ou será que alguém pretende executar fórmulas como a de caroço de jaca assado na brasa, ou frito, ou ainda a bimba (sic) de boi na brasa? Para os mais frugais, há ainda receitas como a do aruá guisado com verduras, um molusco de água doce que vive fechado numa concha, geralmente grudado no caule de plantas aquáticas. Em todo caso, se quiserem se aventurar, as fórmulas estão lá.
Como manda a cartilha dos bons manuais de cozinha, Liêdo cita as fontes das receitas recolhidas pelas ruas, vielas, praças e mercados. Por exemplo, o pirão de pinto, é de autoria de Biu, um popular ex-agente de polícia do comissariado do bairro olindense de Beberibe: “Ferve água num caneco e depois bota farinha sem sal, sem cebola, sem coentro, sem nada. Come-se com figo (sic) de alemão”. Inventada em suas missões de fome no mato, a receita tem como destaque apenas e tão somente aquele pedaço do baço de boi que o povo chama espontaneamente de passarinha ou do figo referido há pouco.
Cozinha de pobre é uma espécie de versão para ler diante de toda a família de Conselhos, remédios e comida para levantar as forças do homem, uma espécie de kama sutra culinário talhado com a sabedoria do bairro de São José onde Liêdo nasceu e viveu seus púberes anos, publicado ainda em 1977. De um antigo pescador do Pina, Liêdo recolheu a máxima de que, se caldinho de polvo não funcionar para restabelecer a saúde sexual do cidadão, nada mais funciona. “Quero avisar a todo mundo que hoje, no lançamento, vai ter caldinho de polvo grátis”, diz ele, de gargalhada sempre generosa e rompante.
A obra de Liêdo tem servido de base de estudo em universidades e para trabalhos de autores consagrados em várias mídias. “Tem muito chupa-cabra que vem aqui em casa, pega minhas coisas, usa no cinema ou na TV e nem me dá um crédito. Guel Arraes mesmo, já chupou muito”, diz ele, gargalhando.
Se há uma virtude na obra de Liêdo, para citar apenas uma, esta é a oralidade. Ele não polui os registros captados com sociologices ou literatices. Seus livros são exatamente para ser lidos. Mas para serem “ouvidos” com os olhos. A cozinha de Liêdo pode ser até pobrinha. Mas é honestíssima.

Memorial da Cultura Popular por Liêdo Maranhão - O Memorial da Cultura Popular é um projeto que objetiva dar acesso público à memória popular, através da recuperação, tratamento e organização do acervo coletado por Liêdo Maranhão.

COMEDORIA POPULAR – receitas, feiras e mercados do Recife


  




"Das bandejas populares, os cardápios de sabores temperados com a cultura de nossa gente”

A gastronomia é referencial no registro histórico-cultural das cidades em todas as partes do mundo. As feiras e mercados públicos são ambientes que se entrecruzam dentro desse processo cultural. A partir de uma pesquisa gastronômica Ana Claudia Frazão, lança O livro “COMEDORIA POPULAR – receitas, feiras e mercados do Recife”. Com 55 receitas preparadas e fotografadas especialmente para o livro, Ana Claudia emprega um refinamento estético, tornando as preparações ainda mais atrativas. O livro contempla além de uma escala cromática nutricional, dicas, curiosidades históricas, ilustrações e belíssimos registros fotográficos. O Recife que hoje desponta entre os maiores pólos gastronômicos do país foi escolhido como primeiro laboratório, especificamente por seus emblemáticos e pitorescos mercados públicos e feiras livres, para o surgimento do primeiro volume de um projeto que pretende se desdobrar.

O livro “COMEDORIA POPULAR – receitas, feiras e mercados do Recife” contêm 164 páginas em papel couche coloridas e os primeiros mil exemplares vendidos acompanham uma sacola típica de feira.

O projeto recebeu incentivos do SIC Municipal e do Funcultura, além do apoio das empresas Livraria Jaqueira, Qualimar, Faculdade Maurício de Nassau, Cachaça Triumpho, Sesc Piedade e Redecard.


Autor: Ana Cláudia Frazão
Fonte: www.comedoriapopular.com.br

À MESA COM GILBERTO FREYRE


Estar à mesa brasileira é muito mais do que saborear as delícias da nossa gastronomia. É estar pronto para conhecer um pouco de nossa história e de nossos hábitos alimentares. Com esse espírito, a Editora Senac Nacional abre um novo nicho dentro da coleção A formação da culinária brasileira, no qual o leitor é convidado a “sentar à mesa” com expressivos personagens de nossa terra e compartilhar de seus hábitos culturais e gastronômicos. À mesa com Gilberto Freyre, o primeiro livro da nova série, traz as doces lembranças e os hábitos gastronômicos desse sociólogo pernambucano, que deixou marcado em sua obra o valor cultural da mesa brasileira. Nesse livro, a Editora Senac Nacional teve como parceira a Fundação Gilberto Freyre, que assegurou à obra uma abordagem profunda, refletindo a identidade e a alma brasileiras. 


Cozinha Regional Brasileira - Pernambuco

 


 A culinária pernambucana mistura história e sabores. Dos escravos africanos que trabalhavam nos engenhos veio o gosto pelas pimentas; dos indígenas, o aproveitamento de cereais, raízes e tubérculos; dos colonizadores portugueses, as técnicas no preparo de caldos e cozidos; e dos holandeses ficou a bolacha típica, chamada brote. Este sexto volume da coleção COZINHA REGIONAL BRASILEIRA reúne essa riqueza de sabores, as melhores receitas pernambucanas e as criações de seus chefs e cozinheiros.

Casa de Noca - A Melhor Macaxeira do Mundo




A MONTANHA


VISTA ÁREA DO MONUMENTO

Sem dúvida. A Casa de Noca faz a melhor macaxeira (também conhecida como aipim na Bahia ou mandioca fora do Nordeste) com carne de sol e queijo coalho frito. Eu moro em Pernambuco e garanto: é a melhor receita para iniciados e iniciantes. O estabelecimento começou como um fiteiro na calçada, vendendo bebida para estudantes, até que um dia, a pedido de um dos alunos, improvisou uma macaxeira com carne de sol. De improviso em improviso, Eraldo Pereira abandonou o táxi que dirigia para tomar conta do novo restaurante. A mulher dele, Noêmia, batizou o lugar com o apelido dela: surgia a nova Casa de Noca. Dada a intensidade e grandeza do prato, sugiro ao leitor não exagerar na dose ou, ao final da experiência gastronômica, não poderá subir as escadas que levam para a rua. A Casa de Noca se especializou na macaxeira com carne de sol de tal forma que em seu cardápio não há outros pratos. Nem sequer um caldinho da própria. É só macaxeira com carne de sol, devidamente acrescida de saborosas fatias de queijo coalho assado. Dona Noca guarda segredo: não se sabe como consegue o ponto mágico que faz da macaxeira cozida algo ao mesmo tempo sólido e que desmancha na boca; a carne grelhada, sempre saborosa e macia; e o queijo, consistente e assado no ponto. Enfim, uma combinação arrasadora. Quem diga minha esposa Juliana e meu amigo Rômulo, quando tivemos que subir a Ladeira da Mesiricórdia depois de ter comido esse verdadeiro banquete.


Lembrando aos desavisados: Noca serve exclusivamente (macaxeira acompanhada de queijo coalho e carne de sol - com refrigerante e cervejinha)  - não há arroz, feijão, caldinho, massas.

Receita:

Ingredientes (as quantidades são ao gosto do freguês):
- macaxeira
- carne de sol – de coxão mole ou de chã de dentro
- queijo coalho
- parmesão ralado
- manteiga de garrafa

Modo de fazer:
Descasque, lave e cozinhe a macaxeira. Quando estiver cozida, reserve e asse a carne em óleo bem quente. Se quiser, pode-se misturar um pouco de manteiga de garrafa no óleo. Tire os talos e parta a macaxeira em pedaços, regando com a mistura de óleo e manteiga. Salpique um pouco de queijo ralado e cubra com a carne frita.

Em outra frigideira, frite o queijo em óleo quente, para não desmanchar. Coloque o queijo frito sobre a carne e sirva.

Informações
Há porções para cinco (R$ 60,00), três ou quatro pessoa (R$ 40,00), duas pessoas (R$ 30,00)
Horário - Diariamente das 11h à 0h
Endereço - Rua Bertioga, 243, Carmo, Olinda
Forma de pagamento - Cartões - Credicard, Dinners, American Express, Visa, Hipercard, Rede Shop, Visa Electron
Contato - 3439.1040

MAPA DA MINA:

























Fontes Consultadas:
http://pe360graus.globo.com/
www.olindaurgente.com.br